Como é comum nestes casos, a Parasite surgiu de uma reunião de velhos amigos de infância que compartilhavam uma mesma afinidade e um mesmo sonho. Na época, Felipe, junto com Tiago "Bully" Rodrigues e Erico Soares se comprometeram com a difícil tarefa de reproduzir, com a maior fidelidade possível, o som e o visual do KISS. Era algo que, por si só, já tornava a tarefa quase impossível - ao menos era o que parecia na época. Felipe já era músico há quase dois anos e, com formação musical desde a infância, desde o início assumiu com muita propriedade e talento o posto de Paul Stanley. Porém, naquela época, já era abril de 1997 e ainda não havia um baterista disposto a topar enfrentar o desafio - ao menos até o dia em que, por acaso, chegou atrasado à universidade e precisou fazer uma atividade em dupla com o único colega que havia sobrado...
Na banda desde 2007, entrou revigorando a guitarra solo com seus solos idênticos ao estilo Ace de tocar e quase "hipnotizar" aqueles que estão à frente. Após a saída do guitarrista solo original, Bully, em dezembro de 1998, a banda seguiu adiante com Daniel Frehley por mais 9 anos, até um ponto em que percebeu-se que seria melhor, para ambos os lados, que ele e a banda pudessem seguir caminhos diferentes. É aí que entra em cena o Fernando, com assustador e inquestionável talento, acrescido de energia, entusiasmo e precisão impressionantes, e que foram fundamentais para a banda se renovar e seguir em frente mais forte do que nunca. Uma curiosidade: Fã absoluto de Kiss desde criança, ele já havia feito teste para a Parasite em 2005, graças a um anúncio publicado na internet pela banda. Porém, por conta do nervosismo, acabou não podendo assumir o posto naquele momento - algo que, felizmente, o tempo e a persistência provaram ter sido um grande engano.
Na banda desde o início, ele é a locomotiva da Parasite. Na época, em meados de 1997, estava "peregrinando", quase à deriva, à procura de uma banda (naquela altura, QUALQUER banda). Quando Felipe foi "obrigado" a fazer um trabalho em dupla com ele na universidade (eram os únicos que sobraram sem dupla!), a oportunidade surgiu. O único problema era que Gustavo, na verdade, nunca havia estado em uma banda antes - na realidade, ele nunca havia tocado bateria antes. Naquele tempo, apenas “imaginava” a bateria à sua frente e tentava tirar as músicas de ouvido, tocando-as nas suas "air drums" - e queria muito uma oportunidade para verificar se aquilo funcionava mesmo. Contudo, sabiamente omitindo estes detalhes, ele enfim teve a chance de fazer um teste para a nova banda que estava se formando. Felizmente, desde então, a Parasite não precisou mais procurar outro baterista.
Talvez não seja exagero dizer que o Erico é o "pai" da Parasite. Ele, antes de qualquer um dos outros integrantes (talvez centenas de anos antes), já ouvia e absorvia o KISS em toda sua força e essência, através dos vinis originais (sim, todos eles). Foi através dele, por exemplo, que o Felipe conheceu o Kiss e que o Bully (guitarrista original) se motivou a começar a tirar as músicas. O KISS e a iminência de formar uma banda que a homenageasse levaram-no a comprar um baixo, mesmo antes de começar a aprender a tocá-lo. Desde então, é impressionante a maneira pela qual ele reproduz o som e a performance originais, com uma naturalidade que chega a ser assustadora. Inquestionavelmente competente e detalhista no que faz, Erico sempre acabava sendo o "olhar crítico" e técnico que a banda adotava para poder melhorar e corrigir falhas. Além de tudo, é um grande amigo e também absolutamente fiel às suas amizades, e por muitas vezes foi a grande referência de maturidade e estabilidade para acalmar ânimos e contendas que poderiam pôr tudo a perder. De volta à banda após 2 anos e meio fora (período no qual nosso grande e querido amigo Jamess assumiu, com todos os méritos e competência, a personalidade do "patrão"), dá à Parasite força e entusiasmo renovados para atropelar o que vier pela frente.
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